1) Antes de pensar em investir é preciso organizar a sua vida financeira. Você tem dívida? Gasta mais do que ganha? Se esse for o seu caso, mapeie o seu orçamento para cortar gastos supérfluos e negocie suas dívidas. Os juros de um empréstimo pessoal, do cheque especial e do cartão de crédito são maiores do que o que você ganhará com um investimento;
2) Feita a primeira lição, é hora de saber se você tem uma reserva de emergência. O ideal, segundo as especialistas, é ter um dinheiro suficiente para manter as contas fixas (água, luz, aluguel, condomínio etc.) de seis a 12 meses sem renda, caso aconteça algum imprevisto. As melhores opções para esse tipo de investimento são: Tesouro Selic, CDB ou fundo DI (taxa zero);
3) Sem dívidas e com uma reserva garantida, é hora de conhecer o seu perfil investidor: moderado, arrojado ou agressivo. Isso é fundamental para se saber quais são as aplicações mais indicadas para você.
4) Com a reserva de emergência garantida e seu perfil definido, você pode começar a diversificar seus investimentos e aumentar seu rendimento. Se você tem pouco dinheiro para começar sua carteira, o ideal é optar por fundos de investimentos diversificados. “A partir de R$ 100 dá para escolher um fundo. A modalidade também é indicada para quem desconhece o mercado financeiro ou não tem tempo para acompanhar”, diz Paula.
5) Se o investidor tem mais dinheiro e tempo para acompanhar o sobe e desce da bolsa de valores e, o principal, gosta de se arriscar, pode começar a estudar o desempenho das companhias e investir em ações. Esse tipo de investimento exige a abertura de uma conta em uma corretora.
6) Se você é conservador e não tem fôlego para ver seu dinheiro subir e descer conforme a oscilação do mercado, a solução é ficar na renda fixa.
7) Quem optar por renda fixa deve se atentar aos prazos dos títulos e outros investimentos da modalidade. Nesse caso, é fundamental identificar o momento da sua vida. Há papéis que vencem daqui a 5 anos ou 10 anos. Veja quando você precisará do dinheiro e procure produtos equivalente.
8) Os fundos multimercados, por exemplo, têm opção de aplicações para quem pode manter o dinheiro lá por pelo menos 3 anos. Já os fundos de ações ou ações são aconselhados para quem pode ficar 5 anos com aquele investimento;
9) A aposentadoria – nosso famoso pé de meia – exige a escolha de investimentos que protejam seu dinheiro da inflação: fundos de previdência, tesouro IPCA+ ou outros títulos que têm IPCA+.
10) Conhecendo o produto que está investindo e sendo este de acordo com o seu perfil, não se deixe levar pelos momentos negativos do mercado. “2020 por exemplo foi prova disso”, lembra Paula.