A Coordenadoria Estadual de Proteção e Defesa Civil vai adotar o uso de Aeronaves Remotamente Pilotadas (RPA), conhecidas como drones, para mapear áreas de risco do Paraná. São 19 equipamentos doados pela Receita Federal e que serão encaminhados para todas as regionais da coordenadoria no Paraná.
“Os drones ampliarão a cobertura da defesa civil estadual e diminuirão o tempo de resposta em caso de desastres naturais, como enchentes, deslizamentos de terra e inundações”, disse o major Mário Sérgio Garcez da Silva. Além disso, segundo ele, o uso de drones é mais prático e barato do que o de uma aeronave convencional.
Nesta terça-feira e quarta-feira (15 e 16) a coordenadoria realizou um treinamento teórico e prático com profissionais instituição, do Corpo de Bombeiros, da Polícia Militar e colaboradores da Secretaria de Estado da Administração e Previdência.
AUMENTAR O USO
Além do Interior, a sede da Defesa Civil, em Curitiba, e o Comando do Corpo de Bombeiros também receberão unidades. A coordenadoria estadual já possuía três drones, que foram utilizados como teste, em operações em Paranaguá e em mapeamento de áreas dos Campos Gerais. Foi depois desses primeiros contatos que surgiu a ideia de ampliar a utilização dos equipamentos.
FOTO AÉREA
Por enquanto, a Defesa Civil só utiliza fotos terrestres do local mapeado, o que, conforme o major Garcez da Silva, dá uma visão limitada da área. “Com a foto aérea a tomada de decisão será muito mais assertiva”, disse ele.
“Quando houver desastres naturais teremos a imagem ampliada da área atingida, o que facilitará a criação do plano de resposta e também trará mais segurança aos profissionais”, afirmou. As fotos coletadas serão integradas à base de dados online da instituição.
REGIONAIS NO INTERIOR
Vinte quatro profissionais participaram da capacitação para uso dos drones realizada nesta semana em Curitiba. N próxima semana o curso acontecerá em Cascavel para treinamento dos membros da Defesa Civil das regionais do Centro, Oeste, Sudoeste, Noroeste e Norte.
No curso é apresentada a legislação para operar RPA no território aéreo brasileiro. Também abrange rotinas para cadastro dos equipamentos nos órgãos responsáveis pela fiscalização área e como operar o drone e incluir as informações coletadas no sistema do Estado.
A soldado Caroline Pompeu foi uma dos participantes do curso e disse que em duas aulas foi possível ter uma boa noção de como trabalhar com o drone. “Foi muito importante conhecer com detalhes a legislação e como operar. Vai ser muito útil no dia a dia da defesa civil”, disse ela.
O 2º sargento do Bope, Emerson Joelmir, já saiu com o certificado em mãos e vai repassar o que aprendeu para os membros da equipe na corporação. “Vou compartilhar o que vi aqui e vamos integrar o uso também na Polícia Militar”, disse.
Fonte: Agência Estadual de Notícias do Paraná