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Dieta da inflação: corte açúcar, evite café e deixe o carro parado

Os combustíveis, com variação de até 69,40%, no caso do etanol, estão estimulando caminhadas e uso de bicicletas

por Lud Hayashi

Os médicos brasileiros podem usar a inflação como argumento para convencerem seus clientes a andarem mais a pé ou de bicicleta, evitarem açúcar refinado e reduzirem o consumo de café.

Com os 52,77% de valorização dos combustíveis nos últimos 12 meses, de acordo com dados do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) de novembro, o consumidor nem precisa de muito estímulo para ser convencido a deixar o carro no estacionamento.

 

Os dados foram divulgados na sexta-feira (10) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Em relação ao açúcar, não está compensando nem buscar outros tipos mais saudáveis. O tipo cristal teve elevação de 40,0% e o demerara, de 28,16%, todos muito acima da inflação de doze meses registrada pelo IPCA, de 10,74%.

Os deslocamento a pé, de bicicleta, skate ou patinete (não vale elétrico) são maneiras de deixar o corpo e as contas mensais mais enxutos. Os combustíveis para veículos subiram 52,77% em 12 meses, com destaque para etanol (69,40%) e gasolina (50,38%).

Dependendo da região do país, a situação é ainda pior na hora de abastecer o carro. No Distrito Federal, o etanol ficou 76,68% mais caro no período, e a gasolina, 59,31%. Nos dois casos, foram as maiores variações do Brasil.

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