“Quando você adiciona outros ingredientes à receita como gelatina ou gel de cabelo, você compromete a solução, já que ela pode ficar muito diluída ou não homogênea suficientemente, além de também ter a possibilidade de inibir a ação do álcool e causar na receita uma reação contrária, ou seja, a proliferação de microrganismos”, esclarece.
O álcool usado para a proteção contra o Covid-19 deve ser o que possui concentração 70%, pois se for uma porcentagem menor, não há eficiência contra os vírus. E se for maior, o álcool evapora muito rápido.
Com 234 casos confirmados no Brasil, lavar as mãos com água e sabão por pelo menos 20 segundos é uma das melhores formas de se combater ao vírus, já que o sabão destrói a camada protetora lipídica do vírus. O uso do álcool em gel para higienização é indicado quando não há uma torneira por perto e essa medida evita que o produto falte nas prateleiras dos mercados.
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Farmácias e mercados estão sendo alvos da busca do álcool em gel para o combate ao novo coronavírus. Com o aumento da procura, o produto sofre com o abastecimento nos estabelecimentos e, por isso, muitas pessoas estão recorrendo a receitas caseiras encontradas na internet ou repassadas em grupos do WhatsApp para produzirem o seu próprio álcool em gel. No entanto, a química graduada na UEL (Universidade Estadual de Londrina) Beatriz Duarte, faz um alerta: “o problema de usar receitas caseiras é o simples fato de que elas não foram testadas, portanto não tem eficácia comprovada”.
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