A Secretaria Municipal de Saúde divulgou, nesta quinta-feira (09), o resultado do 2º Levantamento de Índice Rápido Aedes Aegypti (LIRAa) do ano, realizado entre os dias 06 e 08 de maio.
A pesquisa, realizada pelos agentes de endemias, revelou que o índice de infestação do mosquito transmissor da dengue, zika vírus e febres chikungunya e amarela chegou a 1,9%, percentual bem acima do que a Organização Mundial de Saúde (OMS) preconiza que é de até 1%. Com 332 casos já confirmados, o resultado do levantamento indica que este número pode aumentar ainda mais.
Os dados estão baseados na visita a 1.552 imóveis, de 32 regiões da cidade. Neles, foram encontrados 30 focos do Aedes Aegypti, apontando o risco médio de infestação. As regiões com o maior índice de infestação foram a Zona 04 (4,6%); o Conjunto Habitacional João de Barro (4,4%); o Conjunto Asa Branca (4,3%); nas proximidades da Igreja São Vicente de Paulo e Residencial Parque das Nações (3,7%).
“Com o grande número de casos positivos, este resultado nos preocupa ainda mais, pois os números estão aumentando rapidamente. Com 332 casos, Cianorte está em estado de epidemia, e é extremamente necessário que a população nos ajude nesta luta, eliminando em seus quintais os materiais que possam acumular água”, comentou a supervisora do Programa de Combate à Dengue da Prefeitura, Vera Lucia Fusisawa.
Ainda segundo o levantamento, 37,5% dos focos foram encontrados em pequenos depósitos móveis como, pratinhos de vasos de planta, balde plástico e bebedouros de animais. Os demais foram identificados no lixo – garrafa PET, lata de tinta, vaso sanitário, panela, lona, copo, entre outros objetos (31,3%); em depósitos de armazenamento de água no nível do solo, como caixa d´água, tambor e balde (15,6%); em depósitos fixos, como encanamento de água de chuva, ralo de tanque e caixa de gordura (12,5%); e pneus (3,1%). “Estes são locais de reprodução do mosquito que a própria população pode eliminar. Muitas pessoas esperam a visita dos agentes para que os criadouros sejam destruídos. Se a população não criar o hábito de fiscalizar seus próprios imóveis e destinar corretamente o lixo gerado neles, nossas ações não surtirão o efeito necessário”, concluiu a supervisora.
Fonte: Assessoria de Comunicação Social PMC