A economista Paula Sauer explicou que o primeiro passo é se atentar ao calendário do ano. No caso de 2024, o prazo termina em 31 de maio, o que significa que o contribuinte vai ter 78 dias para entregar a documentação.
Segundo a economista, informes de rendimentos de bancos, de empresas, de bolsa de valores, de planos de saúde, mensalidade escolar, recibos de consultas médicas, recibos de pagamento de previdência privada, de dentistas, nutricionistas, fonoaudiólogos, recibo de pagamento de aluguel, de compra de imóveis, consulta com psicólogo são alguns exemplos.
O ideal é salvar tudo em uma pasta, física ou não computador, para ter tudo a mão na hora de preencher a declaração deste ano.
Se o contribuinte tem filhos ou algum dependente previsto em lei, separe também a documentação do CPF, pois ele será incluído como seu dependente financeiro, o que já te dá um desconto na declaração completa.
A economista afirma que os motivos são variados. O primeiro de todos é que estamos lidando com autoridades fiscais, e isso por si só já não nos deixa muito confortáveis “Um errinho besta, pode nos levar a cair na temida malha fina, pode ser uma bobeira que vira uma dor de cabeça”, explica.
Um terceiro motivo é bastante comum e menos visível: ao efetuar a declaração de Imposto de Renda, revisitamos nossa história do último ano, e a traduzimos em números. “Ali, pode aparecer uma demissão, um divórcio, uma herança recebida pelo falecimento de um ente muito querido”, conclui.
Paula explica que a completa gera mais benefícios para muitas pessoas, mas tende a dar mais trabalho. Se você ainda não sabe qual será a mais vantajosa, guarde os documentos, e durante a elaboração da declaração, simule e compare o que se tem a pagar ou a receber. Se você não tem os documentos comprobatórios das despesas, essa possibilidade não é para você.