O evento ocorrerá no Palácio do Planalto e servirá para detalhar o documento enviado pelo Ministério da Saúde ao STF (Supremo Tribunal Federal) no último fim de semana.
O governo já vinha sendo pressionado por estados e municípios a apresentar um plano de vacinação, embora não haja uma vacina aprovada pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).
Além do documento encaminhado ao Supremo, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, teve que esclarecer alguns pontos levantados pelo ministro do STF Ricardo Lewandowski.
Ontem, Pazuello respondeu que o ministério tem condições de iniciar a distribuição de vacinas cinco dias após a aprovação da Anvisa.
Apesar de não haver data para a Anvisa autorizar as vacinas em análise, faltava no plano de imunização enviado ao STF (Supremo Tribunal Federal) um horizonte em relação ao tempo necessário para distribuir as primeiras doses.
A pasta acrescenta, toda via, que é de responsabilidade dos governos dos estados e do Distrito Federal encaminhar as vacinas aos municípios.
Outro trecho esclarecido pelo ministério é a duração das campanhas de vacinação para os grupos prioritários, que serão quatro.
A expectativa é imunizar cerca de 51 milhões de pessoas no período de quatro meses.
“O Ministério da Saúde estima que no período de doze meses concluirá a vacinação da população em geral, o que dependerá, concomitantemente, do quantitativo de imunobiológico disponibilizado para uso, completando-se o plano de vacinação em um total de aproximadamente dezesseis meses.”
Ainda de acordo com o ministério, qualquer plano só será concretizado após aprovação de uma vacina, seja pelo registro sanitário ou autorização de uso emergencial, pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).