Para a pesquisa, foram levados em conta os dados coletados de 19 a 23 de setembro em mais de 140 municípios brasileiros. Dois mil e dois homens e mulheres a partir dos 16 anos foram entrevistados.
O levantamento identificou que, apesar da grande parcela dos entrevistados não ter vivenciado qualquer tipo de acidente doméstico com seus pets, eles acontecem e muitas famílias não estão atentas a esses riscos. O cuidado com relação à adaptação das residências ao bem-estar dos animais, a preparação para receber esse novo membro da família e as mudanças em ações rotineiras que podem impactar o pet muitas vezes são tópicos que não são levados em consideração.
“Hoje, os animais de estimação trazem inúmeros benefícios para os seus tutores, como o carinho a uma pessoa idosa, que já não mora mais com a família, ou a companhia durante uma caminhada, por exemplo. Com esta parceria com o Ibope, nós queremos reforçar a importância deste cuidado mútuo, conscientizando a população sobre a responsabilidade dos tutores pela saúde, alimentação e segurança dos seus pets”, explica Fernanda Frantz, gerente de negócios de animais de companhia da Saúde Animal da Bayer.
Os dados mostram que 76% dos respondentes que afirmaram ter ou já tiveram um pet não fizeram nenhuma ação ou mudança em suas casas para receber os animais de estimação. Um exemplo é que, apesar do crescimento do número de gatos e cachorros no país, segundo o último levantamento do Instituto Pet Brasil, apenas 28% dos tutores de felinos e 19% dos “dogueiros” telam suas janelas.
Além disso, somente 16% dos entrevistados disseram ter alguma atenção com os perigos domésticos com o animal, como restringir o acesso deles aos objetos e aos ambientes que possam colocar a saúde deles em risco.
Entre a parcela da população que já sofreu algum acidente doméstico com seu animal de estimação, os principais motivos relatados foram quedas de lugares altos, como janelas, sendo que 17% dos casos ocorreram com cães e 22% com gatos. Além disso, 16% dos tutores tiveram problemas com ingestão de substâncias tóxicas, como produtos de limpeza, higiene, remédios, plantas ou objetos. Todos esses responderam não terem feito adaptações preventivas na casa.
“Muitas vezes os tutores não consideram fatores importantes para a proteção do pet e não executam medidas simples, como adequação do local em que esse animal irá morar ou a ida regular ao médico veterinário. Os animais estão em posição de destaque na composição familiar, por serem considerados mais um membro dela, então estar alerta a esses itens também é um sinal de carinho e atenção”, completa Fernanda.
A pesquisa destaca, ainda, que a maioria das pessoas ainda não possuem o hábito de utilizar medicamentos veterinários de forma preventiva. O levantamento revela que apenas 47% fazem a aplicação de produtos contra pulgas e carrapatos de forma preventiva (de duas a três vezes ao ano) – 51% em cães e 46% em gatos. Os demais ou não utilizam ou só aplicam quando é identificado o problema no animal.
“O tutor precisa sempre fazer consultas ao veterinário e aplicar a medicação antes ser identificado a contaminação do animal. A preocupação principal para isso é que, ao picar, o inseto pode transmitir doenças para o pet – como verminoses, doença de Lyme, leishmaniose, entre outras – que são debilitantes e podem vir a atingir toda a família, justamente por serem transmissíveis do animal ao ser humano”, finaliza Ana Leticia Gulin, gerente de marketing de Saúde Animal da Bayer .
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Uma pesquisa inédita, realizada pelo IBOPE Inteligência, em todo o território nacional, chama a atenção para a conscientização da população sobre a importância da posse responsável de um pet. Com a pesquisa, foi possível entender como está o cuidado do brasileiro com estes companheiros atualmente. A intenção da iniciativa é de fazer um alerta, uma vez que este mercado representa, atualmente, mais de 139,3 milhões de animais domésticos no Brasil.
Reprodução/Pixabay
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