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Uma cena tem chamado a atenção e despertado a curiosidade de milhares de moradores de Cianorte. São cerca de 50 índios que estão comercializando produtos e vivendo, provisoriamente, na cidade.Desde a chegada do grupo, a Secretaria Municipal de Assistência Social, em parceria com o Conselho Tutelar e o Ministério Público, adotou algumas medidas como forma de ajudar essas famílias, respeitando a questão cultural e os valores indígenas.Entre elas, a de acomodá-los, temporariamente, nos barracões da Acrenorte, evitando assim, que fiquem ao relento, além de ceder produtos alimentícios e de limpeza. Os órgãos vêm recebendo denúncias referentes à presença de menores nos semáforos da cidade. “É muito comum que crianças recebam a autorização dos pais ou responsáveis para viajarem com avós, tios e demais parentes como forma de aprenderem a atividade do comércio. Nos valores indígenas, a prática não se caracteriza como exploração no trabalho infantil”, explicou a secretária da pasta, Marlene Bataglia. “Na visão deles, a venda é uma maneira de ensiná-las como negociar os produtos. Eles dizem que não querem que a população dê dinheiro, mas que compre os materiais comercializados. Essa é a forma deles obterem sua subsistência”, completou. O grupo, que é natural do município de Manoel Ribas, da tribo Kaingang, solicitou à Secretaria uma pedagoga, para fazer o acompanhamento educacional das crianças da tribo. O CREAS, em parceria com o Conselho Tutelar e a Divisão Municipal da Criança e do Adolescente, realiza o acompanhamento permanente e faz visitas constantes para orientar os líderes quanto à higiene pessoal e questões sanitárias. Fonte: Assessoria de Comunicação Social da Prefeitura Municipal de Cianorte

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