Um comportamento irregular para a idade, isolamento, choro, irritabilidade, problemas com a aprendizagem… estes são só alguns pontos observados por pais de crianças com autismo. Muitos, inclusive chegam a achar que tudo não passe de uma crise por atenção, manha ou algum outro motivo bobo.
O transtorno do espectro do autismo (TEA), mais conhecido como autismo, é um transtorno neurológico psiquiátrico que costuma ser identificado na infância, normalmente entre 1 e 3 anos de idade.
Essa síndrome faz com que a criança apresente algumas características específicas, tais como uma dificuldade maior na fala e na maneira de se expressar, com ênfase na construção das ideias e no entendimento dos sentimentos outra característica é o mal-estar em meio a outras pessoas e até mesmo o pouco contato visual mantido por estas crianças.
Além disso, existem padrões repetitivos e movimentos estereotipados como ficar muito tempo sentado balançando o corpo para a frente para trás, organizar os talheres na mesma posição.
Por incrível que pareça ainda existem muitas dúvidas, dificuldades enfrentadas pelos pais por não terem orientação e aonde ‘recorrer’ para serem instruídos, as crianças são totalmente desamparadas mesmo que no Estatuto da Criança e Adolescente a criança tem vários direitos, e neste mesmo não faz distinção ou possui um ‘adendo’ que a criança com alguma síndrome ou deficiência não tenha seus direitos assegurados.
Hoje convido você que é pai, mãe, tio, vô, ou que tenha o mínimo de empatia e possa por 1 instante ver a imagem desse pai o Sr Valdecir que está há vários dias, meses procurando incansavelmente pelo seu filho. Foi ‘acusado’ injustamente, condenado, não bastasse a dor de conviver com a ausência do filho, não saber se está com fome, passando frio.
Hayslon Miguel Valim de Oliveira, 16 anos, desaparecido desde o dia 23 de outubro é de Cianorte-PR e tem indicativos de Transtorno do Espectro Autista – TEA.
Dizem que o seu destino seria Umuarama-PR. Durante esse período houve a união de civis e área de segurança pública na busca de pistas.
Ana Floripes Berbert, professora e uma pessoa que luta pelo direito dos autistas relata em suas redes sociais: “Eu poderia citar inúmeros obstáculos ocorridos no processo, entretanto, hoje, citarei um deles: o conhecimento científico e empatia são imprescindíveis para o enfrentamento do preconceito. Para tanto, é preciso que os órgãos públicos abracem uma de suas principais responsabilidades relacionadas ao tema autismo através de campanhas educativas. O preconceito é responsável por mortes emocionais e ao mesmo tempo, por exemplo: é capaz de retardar o processo de busca de desaparecidos. Em muitas situações as condenações públicas vêm antes. Foi possível verificar em algumas das fases de procura, a necessidade de apresentar constantemente, não somente as características pessoais do Hayslon, como também informações sobre o TEA. Enfim, é fundamental ações públicas no sentido de disseminar o conteúdo em nosso meio.”
Sabe aqueles vídeos, imagens que viralizam? Venho desafiar VOCÊ a fazer essa matéria chegar ao maior número de pessoas possíveis, que todos possam ver a foto do Hayslon saber da sua história e que possamos trazer ele pra casa em segurança. Você pode fazer a diferença na vida do Sr Valdecir APENAS compartilhando essa matéria com seus amigos, familiares da cidade e região.
Faça o bem, vamos fazer o Sr Valdecir sorrir e que o Haylon volte para o seu lar para receber amor, carinho e os cuidados que precisa.
Lud Hayashi