A média móvel de mortes continua com redução em relação ao dado de duas semanas atrás e agora é de 920 óbitos por dia. O último sábado foi a primeira vez, após 191 dias consecutivos, que a média esteve abaixo de 1.000 óbitos por dia.
Já a média móvel de casos se encontra em estabilidade em patamares elevados e é de 32.712 casos diários. No Brasil, já há circulação comunitária da variante delta da Covid, mais transmissível, com escape imune, e que tem causado problemas em países da Europa e nos Estados Unidos.
Os dados do país, coletados até 20h, são fruto de colaboração entre Folha de S.Paulo, UOL, O Estado de S. Paulo, Extra, O Globo e G1 para reunir e divulgar os números relativos à pandemia do novo coronavírus. As informações são coletadas pelo consórcio de veículos de imprensa diariamente com as Secretarias de Saúde estaduais.
Os dados da vacinação contra a Covid-19, também coletados pelo consórcio, foram atualizados nos 25 estados e no Distrito Federal.
O Brasil registrou 2.209.344 doses de vacinas contra Covid-19, nesta quarta-feira. De acordo com dados das secretarias estaduais de Saúde, foram 1.344.195 primeiras doses e 838.229 segundas. Também entram nessa conta 26.920 doses únicas da Janssen aplicadas.
Ao todo, 104.049.682 pessoas receberam pelo menos a primeira dose de uma vacina contra a Covid no Brasil -39.745.211 delas já receberam a segunda dose do imunizante.
Somadas as doses únicas da vacina da Janssen contra a Covid, já são 43.649.022 pessoas totalmente imunizadas no país.
Com isso, 67,09% da população com mais de 18 anos já recebeu ao menos uma dose (nesse caso, a 1ª dose de alguma vacina ou o imunizante de dose única) e 27,13% (também com mais de 18 anos) recebeu as duas doses recebidas ou a dose única da Janssen.
Mesmo quem completou o esquema vacinal com as duas doses deve manter cuidados básicos, como uso de máscara de máscara e distanciamento social, afirmam especialistas.
A iniciativa do consórcio de veículos de imprensa ocorreu em resposta às atitudes do governo Jair Bolsonaro (sem partido), que ameaçou sonegar dados, atrasou boletins sobre a doença e tirou informações do ar, com a interrupção da divulgação dos totais de casos e mortes. Além disso, o governo divulgou dados conflitantes.
