Secretarias de educação de todo o país já constroem seus planos para a reabertura das escolas e retomada das aulas já no 2º semestre deste ano, mas com muitas mudanças.
As regras devem seguir recomendações sanitárias para diminuir aglomerações e com adaptações no fluxo de alunos dentro das escolas e professores usando máscaras.
Algumas escolas já preveem medidas como deixar catracas liberadas pra evitar tumulto, bebedouros para uso apenas com garrafas, corredores com um único sentido de rota e até mesmo o uso de máscaras transparentes por professores da educação infantil, para facilitar a compreensão dos alunos.
Dentro das salas de aula, a expectativa é que as carteiras sejam reorganizadas para aumentar a distância entre os alunos.
Nas escolas municipais de Santana do Parnaíba, na Grande São Paulo, por exemplo, mesas e cadeiras serão ocupadas de forma intercalada e a alimentação deve ser servida pronta e será incentivado as aulas em espaços abertos.
Já numa rede de escolas particulares, também em São Paulo, o plano será de que os alunos mais novos – até a fase de alfabetização – e os do terceiro ano voltem na primeira etapa da reabertura. As outras turmas serão divididas em grupos e haverá um revezamento: uma parte da sala terá aula presencial enquanto outra continua com o ensino on-line.
As regras para as escolas municipais da cidade de São Paulo e para as escolas estaduais ainda estão sendo definidas e a situação é diferente de estado para estado.
Até o fim do mês, escolas no Rio Grande do Norte e no Maranhão devem retomar as atividades. Já no Mato Grosso do Sul, a data para a volta às aulas deve ser anunciada no mês que vem, e no Distrito Federal e Santa Catarina o retorno dos estudantes está programado para agosto.