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Conheça os alimentos que a ciência considera aliados contra o câncer

Estudos feitos nos últimos anos sugerem propriedades anticancerígenas em alguns ingredientes comuns no dia a dia

por Lud Hayashi

Uma revisão sistemática e meta-análise publicada na revista Nutrients, em 2017, analisou vários estudos sobre o consumo de frutas e vegetais e o risco de várias doenças crônicas, incluindo o câncer. Os resultados mostraram que indivíduos que tinham uma dieta que contemplava mais esses alimentos tiveram menor risco de câncer em geral, bem como câncer de pulmão, mama, cólon, estômago e esôfago. Isso se deve, em parte, ao alto teor de antioxidantes, vitaminas, minerais e fibras encontrados nas frutas e vegetais

Outro estudo, de 2006, publicado no European Journal of Cancer, constatou que o consumo especialmente de crucíferos (brócolis, couve-flor, repolho, couve-de-Bruxelas, agrião, rúcula, rabanete, nabo, mostarda e acelga) e cítricos (laranja, limão, tangerina, etc.) estava associado a um risco reduzido de câncer de estômago

Em 2010, um estudo publicado no European Journal of Cancer Prevention mostrou evidências de que o alto consumo de frutas cítricas estava relacionado a um risco reduzido de câncer de pulmão

Um trabalho chinês publicado no jornal científico Carcinogenesis, em 2005, mostra um estudo de caso-controle em uma população no sudeste da China. Os autores descobriram que o consumo regular de chá verde estava associado a um menor risco de câncer de mama. O chá verde contém compostos bioativos, como catequinas, que têm sido associados a propriedades anticancerígenas. Estudos sugerem que o consumo regular de chá verde pode ajudar na prevenção de câncer de mama, próstata, pulmão, cólon e outros tipos de câncer

A curcumina, um composto encontrado na cúrcuma, tem sido objeto de estudos sobre suas propriedades anticancerígenas. Pesquisas preliminares sugerem que a curcumina pode inibir o crescimento de células cancerígenas e reduzir a inflamação associada ao câncer. Em 2018, um estudo publicado no Cancer Letters revisou a literatura existente sobre o assunto e discutiu o papel da curcumina na inibição do crescimento tumoral, indução de apoptose e redução da inflamação.

Anteriormente, em 2013, um artigo publicado no Antioxidants & Redox Signaling também já havia sugerido que a curcumina pode induzir a morte celular programada e inibir o crescimento de tumores.

O papel de curcumina como uma terapia complementar para o câncer de pulmão foi sugerido em um artigo no jornal Molecular and Cellular Biochemistry

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