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Quase 100 milhões de brasileiros estão com excesso de peso

por Lud Hayashi

Dia 4 de março, é o Dia Mundial da Obesidade, uma doença séria que algumas vezes não é levada a sério e colocada somente como uma questão de estilo de vida. No entanto, o excesso de peso, que já está presente em 96 milhões dos brasileiros adultos (60,3% do total), deve ser sempre olhado com muita atenção, ainda mais durante a pandemia, que tende a agravar o problema.
Cirurgião do aparelho digestivo, o Doutor Rodrigo Barbosa explica que o excesso de peso é resultado de um desequilíbrio entre a quantidade de calorias consumidas e a quantidade que se gasta e muitos pacientes não conseguem por um fim ao sobrepeso utilizando de mudanças de hábitos e dieta, eles realmente precisam de intervenção cirúrgica.

Uma das mudanças de hábitos mais indicadas é iniciar a prática de atividades físicas. “A obesidade é uma das principais doenças que pioram a qualidade e reduz a expectativa de vida, então se seu plano é emagrecer e ter saúde, somente dieta não é suficiente, a prática de exercícios especialmente sob supervisão profissional, é essencial para que a perda de peso seja perene e o efeito rebote não venha com tudo”, conta.
O excesso de peso pode prejudicar inclusive na prevenção ao Covid-19. Um estudo recentemente um estudo do Instituto de Fisioterapeutas Ocupacionais, na Itália, mostrou que os obesos vacinados com a primeira dose da vacina Pfizer, produziram por volta de metade dos anticorpos previstos na segunda dose em comparação com pessoas consideradas magras, de acordo com o índice de massa corporal (IMC).
Outra alternativa para quem está com excesso de peso é realizar a cirurgia bariátrica. Para Rodrigo, esse grupo precisa buscar ajuda médica, já que a qualidade de vida e a saúde são itens que nenhuma balança ou fita métrica são capazes de medir.

“Esse tipo de cirurgia está indicada, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), para pacientes com IMC acima de 35 Kg/m² que tenham complicações como apneia do sono, hipertensão arterial, diabetes, aumento de gorduras no sangue e problemas articulares, ou para pacientes com IMC maior que 40 Kg/m² que não tenham obtido sucesso na perda de peso após dois anos de tratamento clínico (incluindo o uso de medicamentos)”, revela.

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