A OMS (Organização Mundial da Saúde) afirmou, nesta quinta-feira (13), que o adoçante aspartame, composto comum em bebidas dietéticas, é considerado um alimento “possivelmente cancerígeno” para os seres humanos.
Apesar da nova classificação fornecida ao aspartame, a OMS não alterou os valores diários de consumo aceitáveis para o alimento, uma vez que os dados científicos conhecidos até o momento não embasam uma mudança.
As conclusões fornecidas pela Organização derivam de um estudo realizado pela Iarc (sigla em inglês para Agência Internacional para Pesquisa do Câncer) em conjunto com pesquisadores do JECFA (Comitê Conjunto de Especialistas em Aditivos Alimentares da OMS e da Organização para Agricultura e Alimentação).
A nutróloga Dinah Ribeiro explica que, para ser considerado “promotor de tumores”, o aspartame deve ser ingerido em grandes quantidades: em média, 70 sachês por dia. “O ideal é reduzir o consumo de todo alimento, especialmente os ultraprocessados, que possa gerar esse risco. Então, o consumo eventual de um refrigerante diet que tem aspartame não causaria esse problema”, aponta.